Capítulo VII
Balbina Francisca da Fontoura Palmeiro
Balbina Francisca da Fontoura Palmeiro
* em Itaqui em 1822, + em Porto Alegre a 15 de agosto de 1893
X em Porto Alegre em primeiras núpcias, a 26 de agosto de 1856, com o coronel Bibiano José Carneiro da Fontoura, * em Porto Alegre a 18 de agosto de 1787, e ali + a 28 de julho de 1861 [era, portanto, 35 anos mais velho que sua esposa, tendo 69 anos quando casou com ela]
Filho do coronel José Antonio da Silveira Casado (* Viamão 1766, + Porto Alegre 1818) e de Maria Eulália Veloza da Fontoura (* Rio Pardo 1764, + Porto Alegre 1852);
Filho do coronel José Antonio da Silveira Casado (* Viamão 1766, + Porto Alegre 1818) e de Maria Eulália Veloza da Fontoura (* Rio Pardo 1764, + Porto Alegre 1852);
Ele era viúvo de Ana Bárbara de Macedo (1801-1856), filha do capitão-mór do Rio Pardo Manuel de Macedo Brun da Silveira e de Ana Maria da Assunção: deste casamento ele teve seis filhos, cf. Aurélio Porto. Entre eles Maria Atanázia Macedo da Fontoura, meia irmã do abaixo citado General Manoel Palmeiro da Fontoura, a qual irá casar com João Batista Augusto Costalat, sendo os pais do Marechal Bibiano Sérgio Macedo da Fontoura Costalat e do General José Alípio Costalat. O Marechal Bibiano Sérgio Macedo da Fontoura Costalat, 1845-1904, combateu na Guerra do Paraguai e já na República apoiou o Marechal Floriano Peixoto, opondo-se à Revolta da Armada, em 1894, sendo Ajudante General do Exército e depois Ministro do Superior Tribunal Militar, morrendo como chefe do Estado-Maior do Exército. Seu irmão, o General José Alípio Costalat era comandante da Escola Militar em 1904, por ocasião da arruaça no Rio de janeiro chamada “Revolta da Vacina”.
O coronel Bibiano José Carneiro da Fontoura adotou o sobrenome materno, Carneiro da Fontoura, e não o paterno, Casado. Aliás, a mãe também tinha adotado o nome materno e não o paterno, como se vê abaixo.
neto paterno do capitão-mór de Viamão José Francisco da Silveira Casado (cognominado “Conde da Cunha”), natural da Ilha do Pico, Açores, e de Bibiana Josefa (ou Josefa Bibiana, cf. Aurélio Porto) Bittencourt do Canto, natural da Ilha Terceira, também Açores; neto materno do alferes de Dragões João Batista de Agon (Agan, diz Aurélio Porto, que o diz tenente) (* em Saint Louis, Port Louis, França,c. 1740, + vila de Triunfo 1779) e de Maria Tereza Veloza da Fontoura (* Viamão 1750, + Rio Pardo c. 1772);
bisneto paterno de Francisco Pires Casado e de Felipa Antonia da Silveira; de Diogo Belmonte usúa de Montojos e de Luzia Josefa do Canto, todos naturais dos Açores;
bisneto materno de Manoel de Agon e de Maria Cardoza de Jesus, naturais de Guimerica, na França.
Quanto a sua avó materna Maria Tereza Veloza da Fontoura, era a nona filha de João Carneiro da Fontoura, o fundador da família no Brasil e Rio Grande do Sul e de Izabel da Silva, sendo, portanto Maria Eulália Veloza da Fontoura prima irmã de Maria Josefa da Fontoura, esposa de João José Palmeiro. Observa, aliás, GRG, p. 213, em nota não usual nesta obra, que o dr. Paulo Emilio Loureiro de Andrade, em notas que deixou sobre a família Silveira Casado, que Maria Eulália Veloza da Fontoura era tratada pelos tios [pergunta nossa: que tios?] como verdadeira “Gata Borralheira”. Órfã [observação nossa: perdeu a mãe quando tinha 8 anos e o pai aos 15 anos], de peregrina beleza, foi vista pelo coronel José Antonio da Silveira Casado, que casou-se com ela e rico como era, deu-lhe os gozos todos que almejasse dos quais mais utilizou-se para benefícios dos que tão mal a trataram quando criança, procurando mesmo viver em grande modéstia e virtudes. O marido era tão rico que, possuindo vários navios no comércio que tinham com a Bahia, levando xarque de suas fazendas e trazendo açúcar e outros gêneros, de cada vez que sossobrava um de seus barcos, dava esplêndido baile para mostrar que isso em nada influía na sua fortuna.
Sobre o cel. Bibiano José Carneiro da Fontoura, além do que diz a GRG, cf. a obra O “Processo dos Farrapos”, notas de Aurelio Porto: Publicações do Arquivo Nacional, XXIX, 1933, p.431.
Foi ele provedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre nos anos de 1841 e 1842 (provedor por devoção, isto é,vice-provedor, assumindo o cargo em substituição do titular do cargo) e ainda 1843 e 1845 (provedor por devoção, substituindo o provedor que era Luiz Alves de Lima e Silva, barão, futuro duque de Caxias, governador da Província do Rio Grande do Sul, não tendo tempo para a Santa Casa). A Santa Casa conserva, na Galeria dos antigos provedores, uma tela representando o cel. Bibiano, a qual reproduzimos abaixo, por cortezia da instituição (jornalista Ivo Stigger).
O cel. Bibiano José Carneiro da Fontoura, tronco dos Palmeiro da Fontoura.
O cel. Bibiano José Carneiro da Fontoura, tronco dos Palmeiro da Fontoura.
Balbina Francisca da Fontoura Palmeiro
X em segundas núpcias em Porto Alegre, a 23 de dezembro de 1865 com o dr. Tomaz Lourenço Carvalho de Campos, * em Porto Alegre a 23 de julho e batizado a 20 de outubro de 1823, ali + a 25 de julho de 1883.
Filho de José Inácio de Lourenço, natural da Ilha de Santa Maria, e de Maria Máxima Lourenço de Carvalho, nascida em Porto Alegre; neto paterno de Antonio José Lourenço e de Rita Quitéria, naturais da Ilha de Santa Maria; neto materno de Tomaz Pereira de Carvalho, natural da Ilha de Santa Catarina e de Ana Maria das Dores, natural de Cananea.
Filhos:
a) do 1º matrimônio (além de vários filhos que morreram crianças):
I. Manuel Palmeiro da Fontoura (cf. adiante)
I. Manuel Palmeiro da Fontoura (cf. adiante)
b) do 2º casamento (cf. GRG):
II. Leopoldo Carvalho de Campos, * em Porto Alegre a 5 de março de 1867, batizado a 18 de fevereiro de 1868, ali + solteiro a 25 de outubro de 1892.
III. Fernando Carvalho de Campos, * em Porto Alegre a 20 de julho e foi batizado a 20 de dezembro de 1869, ali + solteiro a 18 de maio de 1905.
General Manoel Palmeiro da Fontoura
General Manoel Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre a 18 de julho de 1857, e ali + a 7 de junho de 1938
* em Porto Alegre a 18 de julho de 1857, e ali + a 7 de junho de 1938
Jovem militar, foi para a Guerra do Paraguai, mas ali chegando, eis que a guerra tinha concluído. Foi professor da Escola Militar em Realengo. Dirigiu o Arsenal de Guerra, em Triunfo e a coudelaria de Saicã.
Há uma menção a sua carreira militar no site genealógico Mundia By Ancestry.com
http://www.mundia.com/br/Tree/Pedigree/24626675/1544075329
Era major em 1893 e general em 1905
Há uma menção a sua carreira militar no site genealógico Mundia By Ancestry.com
http://www.mundia.com/br/Tree/Pedigree/24626675/1544075329
Era major em 1893 e general em 1905
Herdou do pai o Solar Palmeiro, prédio localizado à Praça da Matriz,148, no centro de Porto Alegre. A Wikipedia dedica a ele um verbete:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Solar_Palmeiro
O solar foi construído no início do século XX por Ricardo Wirth, com decoração de Alfredo Staege e Fernando Corona. É um casarão eclético, representativo da arquitetura aristocrática da época. Nos últimos anos foi alugado e usado como restaurante do SENAC, como sede de partidos políticos e em 1995 foi completamente restaurado para receber o evento Casa Cor. Então por alguns anos abrigou a Secretaria de Cultura do Estado e atualmente (2011) está desocupado.
Tem três pavimentos e uma fachada bastante rica em ornamentos e volumes diferenciados, com destaque para a grande sacada com balaustrada no piso superior, abrigada sob um arco e os dois pequenos volumes em projeção aos lados, com coberturas em meia-cúpula metálica. Na lateral esquerda está a entrada principal, com um lance de escadas que leva a um pórtico O casarão ainda preserva o antigo jardim, onde existe uma edícula que servia como local de recreio e descanso dos antigos moradores.
De fato, pela notícia abaixo publicada no jornal “Zero Hora”, o prédio data do sec. XIX, apenas tendo sido reformado no início do sec. XX, mais exatamente nos anos 1920.
O último proprietário da familia foi o dr. Hélio Palmeiro da Fontoura.
O Gen. Manoel Palmeiro da Fontoura
X com Clara de Sá Araújo, + c. 1938
Tinha uma fazenda em Pelotas, herdada dos pais.
Filha de Joaquim de Sá Araújo e de Clara Soares de Paiva (* c. 1833). Era sobrinha (irmãos da mãe) do major Israel Soares de Paiva Sobrinho, que residia no Uruguai e que tomou parte da Guerra do Paraguai (+ solteiro na Província do Pará em 1876) e do tenente-coronel Domingos Soares de Paiva (* c. 1834, + Pelotas 1900), o qual residia no Rio de Janeiro e igualmente fez a Campanha do Paraguai. Era casado com uma filha dos barões de Butuí e teve descendência. Clara Soares de Paiva tinha também uma irmã, Bernardina Soares de Paiva (* c. 1838), segunda esposa do tenente general Manoel Marques de Sousa, conde de Porto Alegre, figura importante da História do Brasil.
Neta materna do coronel Antonio Soares de Paiva Filho (+ no Rio Grande do Sul em 1851) e de Clara Joaquina de Castro Antiqueira.
Antonio Soares de Paiva Filho foi negociante e como coronel da Legião da Guarda Nacional tomou parte, ao lado da legalidade, na repressão à revolução de 1835. Em atenção a seus serviços, por ocasião da defesa de São José do Norte, a 16 de junho de 1840, recebeu no ano seguinte a patente de coronel honorário do Imperial Exército Brasileiro. Guarda Roupa Honorário da Casa do Imperador (1841), foi também comendador da Ordem Imperial de Cristo. Bisneta materna de Antonio Soares de Paiva e de Bernardina de Azevedo Lima. Antonio Soares de Paiva (* na Colônia do Sacramento, + 1825) foi capitão, negociante de grosso trato no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro e contratador dos dízimos das carnes e couros do Rio Grande durante vários anos.
Pais de Clara Joaquina de Castro Antiqueira, portanto, também bisavós de Clara de Sá Araújo foram Domingos de Castro Antiqueira (* Viamão, + em Pelotas em 1852), barão e depois visconde de Jaguari e de sua segunda esposa (casou ele três vezes), Maria Joaquina de Castro (+ em Pelotas em 1829).
Domingos de Castro Antiqueira foi feito Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial (alvará de 1826) e foi feito barão de Jaguari (decreto imperial de 18 de outubro de 1829, sendo elevado a visconde com honras de grandeza (decreto imperial de 2 de dezembro de 1846). Era comendador da Imperial Ordem do Cruzeiro. Durante o movimento revolucionário de 1835 combateu tenazmente os farrapos. Organizou um corpo militar, que, sob seu comando, teve destacada atuação nos combates verificados no sul da Província. Em 1840 teve que emigrar para a cidade de Rio Grande, tendo, então, sofrido grandes prejuízos ocasionados pelas forças farroupilhas, que vieram ao município de Pelotas, onde ele tinha a maior parte de seus haveres . Por ocasião da Campanha do Uruguai, juntamente com o visconde do Serro Azul, foi quem mais contribuiu com dinheiro no Rio Grande do Sul, cedendo grandes quantias ao Governo de S.M.I. Fazendeiro abastado no município de Piratini, era proprietário de uma chácara na ilha dos Marinheiros, a qual denominou “Filantropia”, porque o produto de sua renda contribuía para o bem estar de grande número de famílias pobres. Além disto, concorreu largamente para diversas obras de caridade em Pelotas, onde ocupou vários cargos de destaque. Foi um dos maiores patrocinadores da construção da Catedral de São Francisco de Paula, de Pelotas. Em sua casa em Pelotas hospedou Dom Pedro II, quando este passou pela cidade. Dissemos que o visconde de Jaguari casou três vezes, tendo filhos apenas da segunda esposa, Maria Joaquina de Castro. Seria esta irmã da terceira esposa, Leocádia Amália de Castro (+ 1866)? Esta era filha de João Silveira da Rosa e de Maria de Jesus.
Domingos de Castro Antiqueira foi feito Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial (alvará de 1826) e foi feito barão de Jaguari (decreto imperial de 18 de outubro de 1829, sendo elevado a visconde com honras de grandeza (decreto imperial de 2 de dezembro de 1846). Era comendador da Imperial Ordem do Cruzeiro. Durante o movimento revolucionário de 1835 combateu tenazmente os farrapos. Organizou um corpo militar, que, sob seu comando, teve destacada atuação nos combates verificados no sul da Província. Em 1840 teve que emigrar para a cidade de Rio Grande, tendo, então, sofrido grandes prejuízos ocasionados pelas forças farroupilhas, que vieram ao município de Pelotas, onde ele tinha a maior parte de seus haveres . Por ocasião da Campanha do Uruguai, juntamente com o visconde do Serro Azul, foi quem mais contribuiu com dinheiro no Rio Grande do Sul, cedendo grandes quantias ao Governo de S.M.I. Fazendeiro abastado no município de Piratini, era proprietário de uma chácara na ilha dos Marinheiros, a qual denominou “Filantropia”, porque o produto de sua renda contribuía para o bem estar de grande número de famílias pobres. Além disto, concorreu largamente para diversas obras de caridade em Pelotas, onde ocupou vários cargos de destaque. Foi um dos maiores patrocinadores da construção da Catedral de São Francisco de Paula, de Pelotas. Em sua casa em Pelotas hospedou Dom Pedro II, quando este passou pela cidade. Dissemos que o visconde de Jaguari casou três vezes, tendo filhos apenas da segunda esposa, Maria Joaquina de Castro. Seria esta irmã da terceira esposa, Leocádia Amália de Castro (+ 1866)? Esta era filha de João Silveira da Rosa e de Maria de Jesus.
Era trineta de José de Castro Antiqueira e de Maria da Conceição (ambos + antes de 1847). Era igualmente trineta do capitão Joaquim Soares de Sousa, natural dos Ilhas (dos Açores) e de Maria Joaquina da Conceição, natural da Colônia do Sacramento.
A bisavó, acima citada, Bernardina de Azevedo Lima (+ 1837), esposa de Antonio Soares de Paiva, casou igualmente com o dr. Antero José Ferreira de Brito (sendo os pais do barão de Tramandaí, Antero José Ferreira de Brito). Era filha de Domingos de Lima Veiga e de Gertrudes Pais de Araújo.
Nossa fonte para estes dados biográficos e genealógicos: Mario Teixeira de Carvalho, “Nobiliário Sul Riograndense”, 2ª edição, Renascença - EDIGAL-Editora e Distribuidora Gaúcha Ltda, Porto Alegre, 2011 (a 1ª edição desta obra é da Livraria do Globo, 1937).
Filhos:
§ 1. Silvio Palmeiro da Fontoura, + criança
§ 2. Manoel de Sá Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, § 1.)
§ 3. Maria Palmeiro da Fontoura, + criança
§ 4. Armando Palmeiro da Fontoura, + criança
§ 5. Fernando de Sá Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, § 2)
§ 6. Armando Palmeiro da Fontoura, + criança
§ 7. Hélio de Sá Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, § 3)
§ 8. Breno Palmeiro da Fontoura, + criança
§ 9. Consuelo de Sá Palmeiro da Fontoura, + solteira
§ 1. Eng. Manoel de Sá Palmeiro da Fontoura
Eng. Manoel de Sá Palmeiro da Fontoura
+ em Porto Alegre a 22 de novembro de 1966
Foi engenheiro.
X (1) com Maria de Lourdes Veloso, + antes de 1937
(2) com Odila Fonseca
Filhas (do 2º casamento):
1. Maria da Graça Fonseca Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 1.)
2. Marisa Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 2.)
3. Geisa Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 3.)
1. Maria da Graça Fonseca Palmeiro da Fontoura
Maria da Graça Fonseca Palmeiro da Fontoura
X a 25 de agosto de 2003 com Alfredo William Losco Southall (separados?)
Fazendeiro em São Gabriel (fazenda Southall)
Filhos.
2. Marisa Palmeiro da Fontoura
Marisa Palmeiro da Fontoura
X com o Dr. Getúlio Marcantonio, * Vacaria a 24 de janeiro de 1930, + em Porto Alegre a 18 de março de 2010
Filho de Camilo Marcantonio e de Theodora Claro.
Político, deputado estadual, Secretário da Agricultura do Estado, pecuarista. Foi ainda jovem para Porto Alegre, onde se formou em Direito. Advogou por pouco tempo e passou a se dedicar à carreira política. Elegeu-se quatro vezes para a Assembléia Legislativa, pelo Partido Libertador e depois pela ARENA. Foi deputado estadual entre 1959 e 1975. Foi Secretário Estadual da Agricultura no Governo Synval Guazelli (1975-1977). Nos últimos anos de vida, dedicou-se à formação e organização das Cites – Clubes de Integração e Troca de Experiências, entidades inspiradas numa experiência muito bem sucedida na França, dirigindo sua Federação. Publicou vários livros sobre a pecuária, especialmente sobre pastagens. Entre suas obras “A Pecuária em novos moldes”, 1985; “A carne de búfalo”, 1998; “Minha experiência na Pastoril Cincerro”, 2009.
Entrou para a pecuária em 1971, quando adquiriu a Pastoril Cincerro, nos campos do Alto da Serra, Encruzilhada do Sul, mas domiciliado em Porto Alegre. Salientou-se na pecuária como criador de búfalos.
“Ele foi um ícone do agronegócio. Era um homem valoroso, leal e firme nos seus propósitos”, disse, por ocasião de sua morte o diretor da Federacite, Mário Moreira. Já o Secretário da Agricultura, João Marcos Machado, afirmou na mesma ocasião: “Exemplo de homem público que deixou um legado de valor inestimável para a agropecuária gaúcha”.
Seu corpo, revestido do lenço vermelho dos maragatos, foi velado na Assembléia Legislativa, a seu velório comparecendo a governadora Ieda Cruzius, o ex-governador Jair Soares, o antigo ministro Paulo Brossard de Sousa Pinto e muitos deputados.
Filhos:
1) Aurélio Palmeiro da Fontoura Marcantonio
2) Silvana Palmeiro da Fontoura Marcantonio
3) Maria Isabel Palmeiro da Fontoura Marcantonio
4) Isadira Palmeiro da Fontoura Marcantonio
Por ocasião de sua morte, tinha três netos: Érico, Marcela e Eduardo.
3. Geísa Palmeiro da Fontoura
Geísa Palmeiro da Fontoura
X a 17 de dezembro de 1960 com Domingos Lino
Formado pela Universidade de Alcalá de Henares, Madri (Máster, Gestão de Riscos do Trabalho). Foi assessor na Secretaria de Inspecção do Trabalho no Ministério do Trabalho e também coordenador técnico do Instituto Nacional de Saúde no Trabalho, da CUT-Central Única dos Trabalhadores. Posteriormente assumiu o cargo de diretor adjunto de Saúde Ocupacional no Ministério da Previdência Social.
Com descendência.
§ 2. Fernando de Sá Palmeiro da Fontoura
Fernando de Sá Palmeiro da Fontoura
* ..., + ....
Na Revolução de 1923 participou da tomada de Pelotas
X Hildette Reis, + em Porto Alegre a 16 de junho de 1996
Filhos:
1.Yara Reis Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 1)
2. Ivone Reis Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 2)
3. Fernando Reis Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 3)
1. Yara Reis Palmeiro da Fontoura
Yara Reis Palmeiro da Fontoura
+ em Porto Alegre a 19 de março de 1991
X com Eduardo (?) Azeredo
Filhos:
1) Cláudia Palmeiro da Fontoura Azeredo
Psicóloga
X duas vezes.
2) Eduardo Palmeiro da Fontoura Azeredo
X ...
Filho: ...
2. Ivone Reis Palmeiro da Fontoura
Ivone Reis Palmeiro da Fontoura
Sofre as seqüelas da paralisia infantil
X com Jeremias Godinho, engenheiro português
Sem descendência.
3. Dr. Fernando Reis Palmeiro da Fontoura
Dr. Fernando Reis Palmeiro da Fontoura
+ em Porto Alegre a 23 de agosto de 2007
Bacharel em Direito pela UNISINOS. Foi candidato a deputado estadual pelo MDB. Autor de um ensaio literário, “Além do Crepúsculo”, Editora Globo 1960, 61 pp.
X com Zelaine Maria Baptista
Filhos:
(1) Fernando de Sá Palmeiro da Fontoura Neto
(2) Clarissa Baptista Palmeiro da Fontoura, advogada
(3) Rodrigo Baptista Palmeiro da Fontoura
Legitimado:
(4) Rafael Luis Baptista Palmeiro da Fontoura
§ 3. Dr. Hélio de Sá Palmeiro da Fontoura
Dr. Hélio de Sá Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre em 1906, e ali + a 11 de fevereiro de 1981
Advogado. Participou da Revolução de 1930, tendo tomado parte do assalto ao quartel-general.
X com Gertrudes Silveira Corrêa, * em 1910, + em Porto Alegre com 98 anos, a 12 de janeiro de 2009.
Filha de Mario Luiz Rodrigues Correa, natural de Jaguarão, dentista, político (foi intendente eleito de Arroio Grande 1920-1924, e depois prefeito nomeado, 1945-1947) e de Celina Duto da Silveira, de família de Arroio Grande.
Filhos:
1. Eng. Hélio Corrêa Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre em 1933, + + na ilha de Fernando de Noronha em 1981
Engenheiro, funcionário da Secretaria de Obras Públicas. Solteiro.
Engenheiro, funcionário da Secretaria de Obras Públicas. Solteiro.
2. Clóvis Corrêa Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 1)
3. Gil Corrêa Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 2)
4. Ênio Corrêa Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 3)
5. Teresinha Corrêa Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 4)
6. Celina Corrêa Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 5)
7. Antônio Corrêa Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 6)
8. Manoel Corrêa Palmeiro da Fontoura
* ...., + em um acidente de automóvel em 1969
Estudante de Economia
1. Conselheiro Clóvis Corrêa Palmeiro da Fontoura
Conselheiro Clóvis Corrêa Palmeiro da Fontoura
* c. 1935, + em Porto Alegre a 29 de junho de 2000
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1958), foi pretor em Santa Cruz do Sul e Guaíba. Seguiu depois a carreira diplomática, chegando a conselheiro de embaixada. Serviu na Polônia, Tunísia, Arábia Saudita, Alemanha, Kuwait e Suiça. Foi professor do Instituto Rio Branco (assistente do diretor, 1981-1982). Poliglota. Solteiro.
2. Gil Corrêa Palmeiro da Fontoura
Gil Corrêa Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre a 5 de julho de 1937, e ali + a 14 de maio de 2009
Foi funcionário do Banco do Brasil. Estudou Economia e Direito, mas sem concluir os cursos.
X com Iara Maria Loureiro de Souza, * a 21 de julho de 1942
Filhos:
(1) Simone Sousa Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, (1) )
(2) Gilberto Sousa Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, (2) 0
(1) Simone Sousa Palmeiro da Fontoura
Simone Sousa Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre a 19 de outubro de 1965
Professora de Educação Física (natação) em São Leopoldo.
X com Eduardo Santos, * a 15 de maio de 1965
Reside em São Leopoldo, onde tem uma academia de ginástica.
Filhos:
A. Caio Palmeiro da Fontoura Santos, * em São Leopoldo a 18 de março de 1990
B. Júlio Palmeiro da Fontoura Santos, * em São Leopoldo a 21 de novembro de 1994
(2) Gilberto Sousa Palmeiro da Fontoura
Gilberto Sousa Palmeiro da Fontoura
Gerente de uma firma comercial em Caxias do Sul
X com Janete Ceratti, * a 14 de julho de 1967
Filha: Bárbara Ceratti Palmeiro da Fontoura, * a 29 de outubro de 1994
3. Dr. Enio Corrêa Palmeiro da Fontoura
Dr. Enio Corrêa Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre a 21 de fevereiro de 1939
Médico, formado pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre da UFRGS, especializado em Psiquiatria
X em 1974 com a Dra. Ellen Gracie Northfleet (separaram-se em novembro de 1988, divórcio, ela voltou a usar o sobrenome de solteira)
* no Rio de Janeiro a16 de fevereiro de 1948
Filha de José Barros Northfleet (brigadeiro da Aeronáutica?) (1920-2009) e de Helena Brndstater Martini (1926-2007). Neta paterna de Henrique Northfleet (1879-1968) e de Manoela Barros (1892-1968). Bisneta de Hamlin Lassiter Northfleet (1836-1928), capitão confederado, que emigrou do Estado de Virginia para o Brasil depois da Guerra de Secessão americana, e de Marcelina de Oliveira Gondret (1841-1925). Trineta de Elisha Northfleet (1800-1869) e de Sarah Ann Lasiter. Tetraneta de Christopher Northfleet (c.1761-c.1812) e Clotilda James (c. 1770-depois de 1840).Quinta neta de Christopher Northflleet (depois de 1731-depois de 1773).
Para estes dados genealógicos da família Northfleet, cf. site FamilyTreeMaker.com:
Jurista, inicialmente procuradora, depois desembargadora e de 2000-2011, ministra do Supremo Tribunal Federal, tendo exercido a presidência da suprema corte no biênio 2006-2007.
Iniciou os estudos acadêmicos na Faculdade de Direito da então Universidade do Estado da Guanabara, tendo concluído em 1970, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul o Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais. Graduou-se, em nível de especialização, em Antropologia Social pela UFRGS (1980/1982).
Foi aprovada, em 1983, mediante Concurso Público de Provas e Títulos para o provimento de vaga de Professor no Departamento de Direito Privado e Processual Civil da Faculdade de Direito da UFRGS. Também em concurso da mesma natureza, em 1987, foi aprovada docente do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, na disciplina de Direito Constitucional. Exerceu a advocacia no foro de Porto Alegre. Integrou o Conselho Seccional da OAB/RS, foi fundadora da Escola Superior de Advocacia da OAB/RS e eleita Vice-Presidente do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul.
Ingressou no serviço público ao ser nomeada para o cargo em comissão de Assistente Técnico, junto ao gabinete do Consultor-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (1971-1973), período em que editou a Revista da Consultoria-Geral. Integrou o Conselho Penitenciário do Rio Grande do Sul (1976-1978), e foi membro do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul (SUDESUL), como representante do Ministério da Justiça. Aprovada em concurso para o cargo de procurador da República de terceira categoria, foi nomeada em novembro de 1973, sendo promovida, por merecimento, à segunda categoria em 1974 e passando à primeira categoria, por antigüidade, em 1980, cargo que exerceu até 1989.
Em 1989 foi nomeada para compor o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em vaga destinada a membros do Ministério Público Federal. Integrou o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul no biênio 1990-1992. Foi eleita em maio de 1995 para exercer o cargo de Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Em maio de 1997 foi eleita Presidente do Tribunal, no biênio 1997-1999, tendo dedicado sua gestão às metas de ampliação e interiorização da Justiça Federal de Primeira Instância e à racionalização dos serviços e praxes judiciários.Ao término da gestão, passou a presidir a 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4a Região.
Por decreto de 23 de novembro de 2000, foi nomeada, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, para exercer o cargo de ministra do Supremo Tribunal Federal. Tornou-se assim a primeira mulher a integrar a Suprema Corte do Brasil desde a sua criação. Foi também eleita juíza substituta do Tribunal Superior Eleitoral de 2001 e em 2003 foi eleita vice-presidente da Corte eleitoral.
Foi eleita presidente do Supremo Tribunal Federal em sessão de 15 de março de 2006, para o biênio 2006-2007.
É autora de diversos trabalhos jurídicos, vários dos quais publicados em revistas especializadas. Traduziu igualmente vários trabalhos na área do Direito.
Recebeu o título honorífico de Cidadã Porto Alegrense, da Câmara Legislativa do Município de Porto Alegre (2001). Tem a Medalha Mérito Santos Dumont, é grande oficial da Ordem do Mérito, grã-cruz da Ordem de Rio Branco, grande medalha da Inconfidência, grã-cruz da Ordem do Mérito Brasília. Recebeu a Medalha do Pacificador, é Grã-Cruz da Ordem do Mérito Militar, Grande-Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico, Grande Oficial da Ordem do Mérito Naval Grande Oficial da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário Militar, Grão Colar do Mérito Judiciário, pelo Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Colar do Mérito Judiciário que lhe foi conferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Filha:
Clara Northfleet Palmeiro da Fontoura
Dra. Clara Northfleet Palmeiro da Fontoura
Dra. Clara Northfleet Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre a 20 de junho de 1976
É advogada
X (casamento religioso judaico) a 13 de setembro de 2008 com o Dr. Mauro Eduardo Vichnevetsky Aspis, * 1976
De ascendência judaica polonesa. É advogado.
Filho de Miguel José Aspis, psicólogo, e de Rejane...
A mãe e o pai da noiva, Clara e Mauro, a mãe, o pai e a irmã do noivo.
Clara e Mauro no dia de seu casamento
Filha: Helena Northfleet Palmeiro da Fontoura Aspis, * em Porto Alegre ....
4. Teresinha Corrêa Palmeiro da Fontoura
Teresinha Corrêa Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre em 1940, e ali * em 1969
X com Raul Gonzales
Familia de Santa Vitória dos Palmares,
Filhas:
1) Beatriz Palmeiro da Fontoura Gonzales
* c. 1965, + a 24 de outubro de 1995
2) Berenice Palmeiro da Fontoura Gonzalez (cf. adiante)
3) Angela Palmeiro da Fontoura Gonzales
Reside em Torres com a irmã.
Berenice Palmeiro da Fontoura Gonzales
Berenice Palmeiro da Fontoura Gonzales
Psicóloga
X com Rogel Bassa, * no Paraná, de ascendência italiana
Comerciante em Torres, RS.
Filhos:
A. Luana
B. .... (um rapaz)
5. Dra. Celina Corrêa Palmeiro da Fontoura
Dra. Celina Corrêa Palmeiro da Fontoura
+ em Curitiba c. 1998
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1965).
X com Eduardo Manoel Marques Pereira
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1965).
X com Eduardo Manoel Marques Pereira
Músico, reside em Curitiba. Integrou uma orquestra só de harmônicas: o Quarteto Harmônicas de Curitiba que era formado por Ronald Pereira da Silva, Eduardo Manoel Marques Pereira, Arhur Zaze e Luiz Carlos Reis Júnior, quatro excelentes músicos e aficionados ao instrumento desde suas infâncias.
Filho: Bernardo Palmeiro Marques Pereira
6. Desembargador Antonio Corrêa Palmeiro da Fontoura
Desembargador Antonio Corrêa Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre a 4 de maio de 1947
Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1970). Em 1980 iniciou-se na magistratura como Pretor. Como Juiz de Direito, foi empossado em 1985, jurisdicionando as Comarcas de Tenente Portela, Triunfo, Campo Bom e Novo Hamburgo. Chegou a Porto Alegre em 1992 e, dois anos depois, classificou-se na Vara de Delitos de Trânsito, tendo atuado também na Turma Recursal Criminal. No Tribunal de Justiça já desenvolvia suas atividades desde março de 2000 como Juiz-Convocado em regime de exceção, na 6ª Câmara Cível. Em dezembro de 2001, passou para a 1ª Câmara Especial Cível. Tomou posse como Desembargador em fevereiro de 2003.
X a 27 de setembro de 1974 com a Dra. Lúcia Helena Breyer Ferreira, * em Cachoeira do Sul a 13 de agosto de 1947, + em Porto Alegre a 8 de julho de 2011
Filha do Dr. Ney Cardoso Ferreira, (médico), e de Vera Maria Breyer
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1970). Curso de Aperfeiçoamento e Especialização em Ciências Penais pela UFRGS (1977). Curso de Especialização em Direito Processual Civil pela PUC/RS (1991) Foi Secretária de Desembargador desde dezembro de 1968, Secretária de Câmara e Assessora da Assessoria do Recurso Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, funções das quais se aposentou em 1º de novembro de 1993. Foi advogada e membro do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul. Publicou “Juízo de admissibilidade e Argüição de relevância da questão federal na emenda regimental n. 2/85 do STF” in “Revista da AJURIS” 38, pp 72-78, nov. 1986; Revista Jurídica, Porto Alegre, vol. 34, n. 118, pp 9-15, março/abril 1987; “Recurso Especial: questão de fato, questão de direito”, Porto Alegre, S.A. Fabris-1993
Filhos:
1) Lucas Ferreira Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 1) )
Dr. Lucas Ferreira Palmeiro da Fontoura
2) Cristina Ferreira Palmeiro da Fontoura (cf. adiante, 2) )
1) Dr. Lucas Ferreira Palmeiro da Fontoura
Dr. Lucas Ferreira Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre a 9 de maio de 1976
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2002). Certificate of Completion of the One Year Evening Conservatory Program at the Stella Adler Studio of Acting, Nova Iorque, 2005.
2) Dra. Cristina Ferreira Palmeiro da Fontoura
Dra. Cristina Ferreira Palmeiro da Fontoura
* em Porto Alegre a 14 de fevereiro de 1980
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2003). Advogada.
Divorciada.
Filho: João Arthur Palmeiro da Fontoura Albuquerque, * em Porto Alegre a 7 de maio de 2009
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