28/05/2011

Capítulo IX - Parte I - MAJOR JOSÉ MARIA DA FONTOURA PALMEIRO E SUA DESCENDÊNCIA

Capítulo IX
Major José Maria da Fontoura Palmeiro


Major José Maria da Fontoura Palmeiro
* em Santo Antonio da Patrulha a 20 de março e foi batizado a 22 de abril de 1821, + em Porto Alegre

Major do Exército e engenheiro.
Vê-se a diferença de idade entre os filhos de João José Palmeiro: Maria Herculana, a mais velha dos 12 filhos, nasceu em 1803, José Maria, o mais moço, em 1821).

Sobre o major José Maria da Fontoura Palmeiro é interessante a leitura deste texto acerca do Caminho de Pedra, em Bento Gonçalves, que menciona a existência de uma Linha Palmeiro: cf. o site    http://www.caminhosdepedra.org.br/?pg=historico
O Projeto Caminhos de Pedra – Linha Palmeiro
Idealizado pelo Eng. Tarcísio Vasco Michelon e Arq. Júlio Posenato o roteiro Caminhos de Pedra visa resgatar a cultura que os imigrantes italianos trouxeram à serra gaúcha desde 1875. O projeto surgiu a partir de um levantamento do acervo arquitetônico de todo o interior do município de Bento Gonçalves, realizado no ano de 1987. Constatou-se então que o Distrito de São Pedro, composto por sete comunidades (São Pedro, São Miguel, Barracão, São José da Busa, Cruzeiro, Santo Antonio e Santo Antoninho) possuía o maior número de casas antigas, conservava sua cultura e história, tinha acesso fácil e, conseqüentemente, um grande potencial turístico, apesar da decadência e abandono por que passou na década de 1960-70 com a mudança de traçado da rodovia que ligava Porto Alegre ao norte do estado.
   
Esse precioso acervo material, parcialmente abandonado e esquecido, exigia uma ação rápida para não ter a mesma sorte de tantas e tantas casas de pedra, madeira e alvenaria que acabaram ruindo ou sendo demolidas. Com recursos do Hotel Dall’Onder algumas casas foram restauradas e passaram a receber visitação. O primeiro grupo de turistas proveniente de São Paulo, pertencentes à Agência CVC foi recebido na Cantina Strapazzon em 30 de maio de 1992. O sucesso do novo roteiro animou tanto os idealizadores quanto a comunidade. Em 10 de julho de 1997, com assessoria do SEBRAE foi fundada a Associação Caminhos de Pedra, congregando empreendedores e simpatizantes. Montou-se então um projeto abrangente que contemplava o resgate de todo o patrimônio cultural, não só o arquitetônico, envolvendo língua, folclore, arte, habilidades manuais, etc. Este ambicioso projeto foi aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura no ano 1998 passando a partir de então a captar recursos das empresas locais através do Sistema LIC (Lei de Incentivo à Cultura do Estado do RS).

Construída no local onde funcionava o antigo moinho Cecconello, a casa é exemplo de um processo de aculturação. A erva-mate, planta muito comum na região, era conhecida e utilizada como bebida pelos índios (bugres), que a chamavam de "Caá-i". O imigrante, além de absorver o hábito de consumi-la, agregou-lhe a tecnologia que permitiu a produção em grande escala. No local é feita a demonstração do processo de produção artesanal com históricos soques movidos á roda d'água. No varejo, que funciona no porão da residência da família Ferrari, é oferecida degustação de chimarrão e uma grande variedade de artigos ligados ao mesmo.
Agendamentos pelo fone (54) 3455-6427 - Santo Antônio - 95.700-000 - Bento Gonçalves - RS. Taxa de Visitação e Degustação: R$ 1,00 por pessoa.

Atualmente a Associação Caminhos de Pedra conta com cerca de 60 associados e o projeto, considerado pioneiro no Brasil em termos de turismo rural e cultural, está recebendo uma visitação média anual de 50.000 turistas. O roteiro está em expansão e possui 13 pontos de visitação (assinalados em vermelho no mapa) e 53 pontos de Observação Externa (assinalados no mapa com letra verde).

Considera-se como área de abrangência do Projeto a Linha Palmeiro, por enquanto a parte que pertence ao município de Bento Gonçalves, mas a idéia é expandir o projeto até à cidade de Caxias do Sul, passando por Caravaggio.
O Presidente da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, João Sertório, encarregou em 4 de abril de 1870 o Major Engenheiro José Maria da Fontoura Palmeiro de proceder à medição e demarcação dos territórios por ele mesmo criados  por Ato de 24 de maio de 1870. A um deles chamou Colônia Dona Isabel (hoje Bento Gonçalves) onde mandou construir um barracão para abrigar os agrimensores e posteriormente acomodar os colonos. Esse local que acolheu o Major Palmeiro em 1870 e os imigrantes italianos a partir do final de 1875 é o atual bairro do Barracão, berço da cidade de Bento Gonçalves e porta de entrada dos Caminhos de Pedra. A Linha Palmeiro é a maior de todas as linhas da colonização italiana com 200 lotes de 48,4 ha cada.
[A Linha Palmeiro teve seus primeiros 40 lotes traçados pelo engenheiro Major José Maria da Fontoura Palmeiro]

Esta Linha que, inicialmente, não passava de uma picada tortuosa no meio da mata tentando acompanhar uma linha imaginária reta foi se desenvolvendo rapidamente pois era o único eixo de ligação entre a Colônia Dona Isabel com a Colônia Caxias. A picada na mata, por obra dos próprios imigrantes que vendiam suas diárias ao governo, foi virando estrada carroçável e, posteriormente, passagem dos primeiros automóveis e caminhões. Ao longo de todo o trecho foram sendo construídas  belas e confortáveis moradias em pedra, madeira e alvenaria, bem como variados empreendimentos comerciais como ferrarias, serrarias, moinhos, etc. Como os lotes eram grandes, normalmente eram assentadas duas famílias por lote, uma em cada extremidade.

O visitante que ingressar nos Caminhos de Pedra pelo Barracão estará, pois, utilizando a mesma porta de entrada dos primeiros imigrantes, revivendo as mesmas sensações dos recém-chegados, através das histórias contadas pelos seus descendentes. Não deixe de dar esse mergulho na história da imigração italiana no Rio Grande do Sul que pela Lei Estadual 13.177/09 é considerado patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul.
Site sobre o município de Garibaldi, dá um detalhe a mais sobre a atividade do major Palmeiro:

“O Município de Garibaldi, o mais meridional da zona serrana tem sua evolução histórica vinculada às correntes migratórias que em fins do século passado atingiram a região.  Em Decreto de 24 de maio de 1870, o Presidente da Província do Rio Grande, Dr. João Sertório, no intuito de povoar o planalto serrano, criou as colônias de Conde d'Eu e Dona Isabel, que mais tarde constituiriam os municípios de Garibaldi e Bento Gonçalves. O Major José Maria da Fontoura Palmeiro foi incumbido de realizar a medição oficial das terras, até então devolutas. Como diretor-geral das referidas colônias, o capitão João Jacinto Ferreira foi nomeado em 1874. As colônias de Conde d'Eu e Dona Isabel pertenciam ao território de São João de Montenegro, elevado à categoria de Municipio em 5 de maio de 1873.”
X em Porto Alegre a 3 de julho de 1850 com sua sobrinha Emilia Josefina Palmeiro Artayeta, * em Porto Alegre, c. 1829, ali  + a 30 de maio de 1880 com 51 anos.

Curioso fato, dois irmãos que casaram com duas sobrinhas.

Filhos:

I. Manoel, + recém nascido, em Porto Alegre, a 19 de outubro de 1863.
II. Amâncio da Fontoura Palmeiro, * em Porto Alegre a 29 de agosto de 1862 e foi batizado a 15 de março de 1863, ali + solteiro a 20 de março de 1883
III. Corina da Fontoura Palmeiro (cf. adiante, I.)
IV. Manoel da Fontoura Palmeiro (cf. adiante, II.)

Filho natural, nascido poucos meses depois do casamento do pai, tendo por mãe Manoela Soares de Oliveira, natural do Rio Grande do Sul, e filha de Antonio Soares de Oliveira e de Delfina Pereira de Jesus também naturais de Porto Alegre:
V.  José, * em Porto Alegre a 30 de setembro de 1847, batizado a 12 de janeiro de 1850.


I. Corina da Fontoura Palmeiro


Corina da Fontoura Palmeiro
* Porto Alegre c. 1866, + a 28 de setembro de 1948
X com o Tenente-Coronel  Luiz Augusto de Azevedo
*  em Sant´Ana do Livramento a 17 de agosto de 1856, + em Cruz Alta a 3 de setembro de 1924

Filho de Luiz Custódio de Azevedo (* 1827) e de Virgínia Leite de Oliveira (* 1827). Neto paterno de José Custódio de Azevedo e de Henrique Julia Pamplona. Neto materno de Vicente Leite de Oliveira (* Triunfo 1793) e de Cristina Nunes.


Iniciou sua vida como professor em Sant´Ana do Livramento e após haver se formado pela Escola Politécnica do Império (a atual Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, primeira Escola de Engenharia do país) e exercido várias funções públicas, foi para Caxias do Sul em 1885, onde, por vários anos, empregou a sua atividade como técnico  das ex-colônias Caxias e Antonio Prado, tendo, com seus colegas de trabalho, fundado o núcleo São Marcos, assim como, posteriormene, fundou a colônia Ijuí, tendo sido chefe da Comissão de Terras daquela colonização. Afirma-se haver sido em sua homenagem que foi dado o nome Azevedo a uma Linha hoje pertencente ao município de Farroupilha. É citado como um dos agrimensores que executaram a demarcação da Colônia Caxias (p. 61). Posteriormente foi técnico da Colônia.

Fonte: Adami, João Spadari, “História de Caxias do Sul”, I tomo, Editora São Miguel, Caxias do  Sul, sem data, p. 23

Cf. informações no site Genealogy.com, FamilyTreeMaker Online (acessadas  dia 5.6.2011)

Wikipédia, a enciclopédia livre também dedica-lhe um verbete
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Augusto_de_Azevedo, acessado a 5.6.2011, Informa que foi um militar, engenheiro e magistrado. Formado pela Escola Militar de Rio Pardo, alcançou o grau de engenheiro agrimensor. Ainda no período imperial, como engenheiro agrimensor, participou dos trabalhos de demarcação da Colônia Caxias (futuro município de Caxias do Sul), em 1875. Já no período republicano, como engenheiro agrimensor, integrou a comissão de técnicos que demarcou a Colônia Ijuí (futuro município de Ijuí). Instalando-se em Cruz Alta com sua família, foi nomeado juiz distrital da localidade, cargo em que permaneceu até 1910. Nesse ano foi nomeado para o cargo de primeiro tabelião em Porto Alegre.

Para a descendência de Corina da Fontoura Palmeiro cf. o site genealógico português: GeneAll.net: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=573311

Filhos:

§ 1. Vitor Hugo Palmeiro Azevedo (cf. adiante, § 1.)
§ 2. Antonieta Palmeiro de Azevedo (cf. adiante, § 2.)
§ 3. Dagoberto Palmeiro de Azevedo (cf. adiante, § 3.)
§ 4. Rosvaldo Palmeiro de Azevedo (cf. adiante, § 4.)
§ 5. Olmiro Palmeiro de Azevedo (cf. adiante, § 5.)
§ 6. Astrogildo Palmeiro de Azevedo (cf. adiante, § 6.)
§ 7. Armando Palmeiro de Azevedo (cf. adiante, § 7.)
§ 8. Judith Palmeiro de Azevedo (cf. adiante, § 8.)
§ 9. Corina de Azevedo (cf. adiante, § 9)
§ 10. Jenny Palmeiro de Azevedo (cf. adiante, §10.)



§ 1. Vitor Hugo Palmeiro Azevedo



Vitor Hugo Palmeiro Azevedo
* 1886, + 1980
X Anita Cortes

Filhos:
1. Victória Cortes de Azevedo (cf. adiante, 1.)
2. Adalgiza Cortes de Azevedo (cf. adiante, 2.)
3. Lidia Cortes de Azevedo
4. Corina Azevedo
5. Anita Azevedo
6. Luiz Cortes de Azevedo (cf. abaixo, 3.)
7. Camilo Cortes de Azevedo
8. Maria Cortes de Azevedo (cf. abaixo, 4.)
9. Antão Cortes de Azevedo
10. Heraclides Cortes de  Azevedo



1. Victoria Cortes de Azevedo



Victoria Cortes de Azevedo
X Dácio Lopes de Moraes
Filhos:
1) Jorge de Azevedo Moraes
2) Gilsa de Azevedo Moraes
3) Dácio Lopes de Moraes Filho


2. Adalgiza Cortes de Azevedo


Adalgiza Cortes de Azevedo
X Félix  Porciúncula Sampaio
Foi o primeiro prefeito do município de Chapada, munícipio criado em 1959 no Alto Uruguai, na microregião de Carazinho, mesoregião noroeste do Rio Grande do Sul.
Filha: Marli Sampaio (cf. adiante)


Marli Sampaio


Marly Sampaio
X Ariovaldo Paes de Oliveira
Filho: Evandro Sampaio de Oliveira
* 1957
Político na área do município de Chapada. Atuou em diversas Secretarias municipais nos últimos dez anos, bem como foi vereador por duas legislaturas. Possui curso superior incompleto em administração rural e iniciou seu trabalho na administração pública em 1999, quando foi nomeado diretor do departamento de compras e licitações da prefeitura municipal. Em fevereiro de 1999 assumiu a Secretaria da Administração.Em dezembro do mesmo ano passou a ser Secretário da Saúde e Ação Social. Em 2000 disputou pela primeira vez as eleições municipais e foi eleito vereador para a legistura 2001/2004.Em 2002 foi eleito presidente da Câmara Municipal. Em 2004 disputou pela segunda vez uma vaga na Câmara de Vereadores, sendo eleito para a legislatura 2005/2008, sendo eleito presidente da Câmara em 2006. Ainda em 2003 atuou como secretário da Indústria e Comércio, em 2007 como secretário da Administração e em 2008 coordenou a campanha.

Cf. o site da Prefeitura Municipal de Chapada (acessado dia 11.6.2011):


3. Luiz Cortes de Azevedo


Luiz Cortes de Azevedo
X Iracy Cortez

Filhos:

1) Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto (cf. adiante, 1) )
2) Maria da Graça de Azevedo (cf. adiante, 2) )
1) Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto



Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto


* em Cruz Alta
Formado pela Falculdade de Direito de Santo Ângelo (1980). Ingressou no Ministério Público em 1983, atuando nas Comarcas de Catuípe, Horizontina, Santa Rosa e Cruz Alta. Em Porto Alegre trabalhou como Promotor-assessor da Corregedoria-Geral do Ministério Público. Coordenador do Gabinete de Apoio e Planejamento Institucional da Procuradoria Geral de Justiça (2007). Especialista em Direito Penitenciário através de curso organizado entre a UFRGS e o Ministério da Justiça. Durante 20 anos foi professor de Direito Penal na IESA de Santo Ângelo e na Unicruz de Cruz Alta. do Ministério Público do Estado do  Rio Grande do Sul (2007). Vice-presidente Administrativo e Financeiro, foi em abril de 2011 eleito presidente da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul
                                 

Dr. Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto


X Ana Cristina Menezes de Azevedo

Filhos:

(1) Marcelo Menezes de Azevedo, * 25 de abril de 1981
(2) Gabriela Menezes de Azevedo, * 4 de maio de 1985
(3) Aline Menezes de Azevedo, * 10 de dezembro de 1991


2) Maria da Graça de Azevedo


Maria da Graça de Azevedo
X/#? ... Bortoli
Filho: Rodrigo de Azevedo Bortoli


Dr. Rodrigo de Azevedo Bortoli


Dr. Rodrigo de Azevedo Bortoli
Bacharel em Direito. Juiz de Direito na Comarca de Tapera.
X ...


4. Maria Cortes de Azevedo


Maria Cortes de Azevedo
X Alcides Roessler

Filhos:

1) Alcides de Azevedo Roessler
2) Vivian de Azevedo Roessler
1) Dr. Alcides de Azevedo Roessler
Dr. Alcides de Azevedo Roessler
Médico veterinário em Cruz Alta
2) Vivian de Azevedo Roessler
Vivian de Azevedo Roessler
X ... Bertuol ?


§ 2. Antonieta Palmeiro de Azevedo


Antonieta Palmeiro de Azevedo
X Manuel Jacinto de Almeida

Filhos:

1. Walter de Almeida
2. Leonardo de Almeida
3. Celso de Almeida
4. Félix Henrique Almeida (cf. adiante, 1.)
5. Nilsa de Almeida
6. Leonardo de Almeida
7. Newton de Almeida (cf. adiante, 2.)
8. Mercedes de Almeida


1. Félix Henrique Almeida


Félix Henrique Almeida
X Josefina de Nadal

Filhos:

1) Félix Henrique de Almeida Filho (Felix Henrique de Nadal Almeida)
2) Fátima Nadal de Almeida


1) Eng. Félix Henrique de Nadal Almeida


Eng. Félix Henrique de Nadal Almeida
Engenheiro. Reside em Porto Alegre.
X Ana Luiza de Vasconcellos Silva
Arquiteta.
Filho: Henrique  Silva de Nadal Almeida
* c. 1994
Estudante univesitário.



2. Newton de Almeida


Newton de Almeida
X Maria Roni Rohenkoff

Filhos:

1) José Newton de Almeida
2) Rossana de Almeida


§ 3. Monsenhor Dagoberto Palmeiro de Azevedo


Mons. Dagoberto Palmeiro de Azevedo
* em Ijuí a 15 de agosto de 1893, + em Caçapava, SP, a 10 de novembro de 1973

Filho de distinta familia católica, bem jovem ingressou no seminário. Cursou, por conta própria, os seminários Metropolitano de Pirapora, Central de São Paulo e Diocesano de Taubaté, onde também foi ordenado padre por Dom Epaminondas Nunes de Ávila, no dia 22 de junho de 1924. Embora pertencesse ao clero porto-alegrense, obteve do arcebispo Dom João Becker licença para ficar em Taubaté, aí desempenhando a cura de almas, primeiro como vigário cooperador de São José dos Campos e capelão dum orfanato em Guaratinguetá e, depois, como vigário da paróquia do Puríssimo Coração de Maria. Em 1936 seguiu para o Rio Grande do Sul (Porto Alegre?)  onde, em 1937, foi nomeado cura da catedral e, em 1938, vigário da paróquia do Menino Deus. Criada a diocese de Lorena, no Estado de S. Paulo, para ali se transferiu, pois ali se dava bem de saúde, e, em 1943, obteve de seu arcebispo a carta de excardinação. Em Lorena exerceu os cargos de secretário do bispado, vigário de Queluz, de Lorena, de Cachoeira Paulista. Nesta última cidade atuou dezesseis anos, realizando admirável apostolado. Ali haveria de lançar as bases da igreja de São Sebastião, que deixou quase concluída. Três vezes foi vigário capitular de Lorena, quando a sede esteve vacante com as transferências de Dom Francisco Borja do Amaral (1944-46), de Dom Luiz Gonzaga Peluso (1959-60) e de Dom José Melhado Campos (1965-66). Nessas oportunidades atuou como governador zeloso e prudente, impondo-se aos co-irmãos sacerdotes pela bondade e modéstia. Em 1941 a Santa Sé distinguiu-o com o título de camareiro secreto do Papa e, em 1956, com o de prelado doméstico. Sucessivamente, no governo dos bispos de Lorena, foi consultor diocesano, até que a avançada idade não lhe permitisse mais o exercício da função. Nos últimos anos era vigário de Areias, mas se retirou do cargo em julho de 1973, para hospitalizar-se e submeter-se a uma intervenção cirúrgica. Como seu estado de agravasse, não mais tornou à paróquia. Muito sofreu nos derradeiros dias, levados com profunda resignação cristã. Entregou o espírito ao Criador no dia 10-11-1973, quando contava oitenta anos de idade e iria celebrar, em 1974, o seu jubileu áureo sacerdotal.

Da carta-testamento, que legou aos irmãos ainda vivos, destacamos este significativo trecho: “Àqueles que nete mundo foram meus irmãos de sangue e que ainda vivem neste vale de lágrimas... meus caros irmãos, sinto que estou declinando e não sei o que será do dia de amanhã, por isto deixo a vocês etas últimas linhas: conservem-se sempre unidos e tementes a Deus, N.S.J.C.; o meu peregrinar e de vocês todos está por pouco; resta-nos a esperança de nos encontrarmos, unidos, na eternidade.” 
(os dados acima estão na seção Necrologia da “Revista Eclesiástica Brasileira”, fascículo 133, março de 1974, Editora Vozes, Petrópolis, p. 199. Sem dúvida foram fornecidos pela diocese de Lorena).

É hoje nome de rua na cidade de Lorena.


§ 4. Rosvaldo Palmeiro de Azevedo


Rosvaldo Palmeiro de Azevedo
X Lidia Alves

Filho: Raul Alves de Azevedo (cf. abaixo)


Raul Alves de Azevedo


Raul Alves de Azevedo
X Leda Pante

Filhos:

1) Lear Pante de Azevedo
Oficial de justiça  (Justiça do Trabalho). Foi vice-presidente da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais no Estado do Rio Grande do Sul (1987-1989), entidade da qual foi um dos fundadores.
2) Beatriz Helena Pante de Azevedo
3) Raul Pante de Azevedo
Reside em Santa Catarina (Florianópolis?)


§ 5. Dr. Olmiro Palmeiro de Azevedo


Dr. Olmiro Palmeiro de Azevedo
* em Montenegro a 29 de abril de 1895, + em Caxias do Sul a  12 de maio de 1974

Foi poeta, advogado e jurista. Formado pela Faculdade de Direito de Porto Alegre (1920) exerceu a promotoria pública em Vacaria e ocupou o 1º Tabelionato de Porto Alegre, sucedendo a seu paiFoi sub-chefe de polícia do estado. Foi destacado advogado, ocupando a consultoria jurídica do Banco do Brasil, função em que se aposentou. Foi o primeiro presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Caxias do Sul (de 1934 a 1942 e de 1949 a 1958). O auditório da Subseção  tem seu nome, havendo  também o Diploma de Honra ao Mérito Dr. Olmiro Palmeiro de Azevedo,  outorgado anualmente aos profissionais que completam vinte anos no exercício exemplar da advocacia.

Foi poeta modernista, recebendo referências de Agripino Grieco e Tristão de Ataíde. Sua poética está reunida nos livros Veio d'Água, Vinho Novo (1936) e Vinho Velho (1978).

Fonte: Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Olmiro_Palmeiro_de_Azevedo, acessado a 5.6.2011

X Rita Gomes Falcão, * 1901, + 1966, filha de João Manoel Guedes Falcão (coletor federal em Caxias do Sul) e de Clarice (da Silva?) Gomes

Descendente do militar português Paulo Lopes Falcão, um dos primeiros cirurgiões a se estabelecer no sul do Brasil. O primeiro cirurugião de São Francisco do Sul (Marcellino Lopes Falcão), Antônio R. Nascimento, Rev. IHGSC, 3ª. Fase, número 7, 1986/87 (Pgs. 156-166).

Filhos:
1. Márcio Falcão de Azevedo (cf. abaixo, 1.)
2. Renan Falcão de Azevedo (cf. abaixo, 2.)
3. Miriam Falcão de Azevedo (cf. abaixo, 3.)
4. Vera Beatriz Falcão de Azevedo (cf. abaixo, 4.)


1. Márcio Falcão de Azevedo


Márcio Falcão de Azevedo
* em Caxias do Sul em fevereiro de 1922, + em Bagé em 2002
X Ildara Corrêa

Filhos:

1) Ildara Corrêa Falcão de Azevedo
2) Márcia Valeska Corrêa Falcão de Azevedo
3) Cláudio Corrêa Falcão de Azevedo (cf. abaixo)


Dr. Cláudio Corrêa Falcão de Azevedo


Dr. Cláudio Corrêa Falcão de Azevedo
Graduou-se em Medicina Veterinária nas Faculdades Unidas de Bagé - FAT-FUnBa (hoje, URCAMP).Mas é especialmente conhecido como chargista da mais alta categoria, exercitado esta habilidade há mais de 30 anos. Está diariamente no jornal “Minuano on line”, de Bagé.
X Zita Rejane de Souza


2. Dr. Renan Falcão de Azevedo


Dr. Renan Falcão de Azevedo
* Caxias do Sul a 27 de março de 1923, + em Porto Alegre em 1997
Advogado, educador, político e escritor em Caxias do Sul. Autor de um livro na área do Direito: “Posse: Efeitos e Proteção” (Editora EDUCS-Editora da Universidade de Caxias do Sul, 1993). Leva seu nome uma Escola de Educação Infantil em Caxias do Sul (Reolon).
X com Zila ...

Filhos:

1) Renan Falcão de Azevedo
2) Jaqueline Falcão de Azevedo
3) Luis Augusto Falcão de Azevedo


3. Myriam Falcão de Azevedo


Myriam Falcão de Azevedo
* em Porto Alegre a 13 de abril de 1924, + em Caxias do Sul a 31 de julho de 1983
X  com Arlindo Grassi, * Avaré, SP, a 8 de novembro de  1924, + em Caxias do Sul a 5 de setembro de  1960

Filho de Giuseppe Amadeo Grassi e Clorinda Frederico. Giuseppe Amadeo Grassi (* Castiglione di Garfagnana, província de Lucca, 1890, + Caxias do Sul 1933), imigrou com os pais para Avaré, SP, onde trabalhou com café. Com a crise de 1929 mudou-se para Caxias do Sul com toda a familia, mas morreu pouco tempo depois. Neto de Nicolao Grassi e de Rosa Parmigiani. Clorinda Frederico (* Veneto?1894, + Porto Alegre, 1970) chegou ao Brasil provavelmente com um ano e meio de idade, sendo filha de Francesco Frederico (* na Itália) e de Luiza Poisel (?).

Filhos:

1) Alexandre de Azevedo Grassi (cf. adiante, 1) )
2) Arlindo André de Azevedo Grassi (cf. adiante, 2))


1) Alexandre de Azevedo Grassi


Alexandre  de Azevedo Grassi
É geólogo, formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e com mestrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
X Eloise Cemin

Filha de Germano Cemin (* Caxias do Sul, 1921-2005) e de Edith Maria Testa (Fagundes Varela1927-Caxias do Sul 1997). Neta paterna de João Cemin (* Caxias do Sul 1889, + na mesma cidade 1974)  e de Vittoria Lain (* Sovizzo, Veneto, 1891, + Caxias do Sul 1962). Neta materna de Eugenio Testa (*Fagundes Varela 1897, + na mesma cidade 1983) e de Rosa Sasso (* Veranópolis 1894, + Fagundes Varela, 1980). Bisneta paterna de Leonardo Cemin(* Siror, Trentino, 1869, chegou a Caxias em 1877, com 8 anos de idade, + em Travessão São Vergilio, Caxias do Sul, 1943) e de Elisa Giacoma Mezzomo (Capela di San Martino, Feltre, Veneto, 1869). Bisneta de Giovanni Lain (a familia Lain chegou ao Brasil em 1891) e de Maria Maddalena Pietrobiasi, Bisneta materna de Benedetto Testa (* Moriago Della Bataglia, Veneto, 1863, + Fagundes Varela, 1918) e de Angela Da Rif(* Moriago Della Bataglia, +  Fagundes Varela, 1923). Bisneta ainda de Francesco Sasso e de Maria Izadora Trineta de Giovanni Cemin (* na Itália, 1834, chegou ao Brasil em 1877) e de Maria Segat(* na Itália em 1837);  de Angelo Mezzomo (* Capela de San Martino, paróquia de Santa Giustina, Feltre, Veneto, 1831) e de Catterina Deloze), os quais emigraram para o Brasil em data incerta, estabelecendo-se em San Martino da II Legua, sendo pequenos agricultores; de Bernardo Testa e Magdalena Risseto; de Giovanni Da Rif e de Carla Soccol. Todos estes dados genealógicos estão no site FamilyTreeMaker Online. Cf. por exemplo:


2) Arlindo André de Azevedo Grassi


Arlindo André de Azevedo Grassi

Mora em Caxias do Sul.
X Françoise Renée Oliva
# Dalila Kuhl

Filhos:

a) Da 1a união:

(1) Caio Augusto Oliva Grassi, estudante
(2) Giulia Oliva Grassi, estudante

b) Da 2a união:

(3) Cecilia Kuhl Grassi, estudante

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